O namorado da minha prima os alcançou um pouco mais de 1 km, segundo ele, o garoto estava desesperado, pediu para que levassem dali antes que o pai fizesse algo pior. Era apenas uma criança, e sabia o quão sem limites era seu pai.
REPRESENTATIVIDADE DA ESTUPIDEZ
O namorado da minha prima os alcançou um pouco mais de 1 km, segundo ele, o garoto estava desesperado, pediu para que levassem dali antes que o pai fizesse algo pior. Era apenas uma criança, e sabia o quão sem limites era seu pai.
Comentários via Facebook
28 comentários:
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Emerson Andrade14 de janeiro de 2017 00:49
Olá!
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Caramba cara, que texto forte D: Confesso que fiquei chocado em certo momentos.
Particularmente nunca presenciei uma situação parecida em casa ou fora dela, mas já ouvi relatos de conhecidos. E é algo tenebroso, sem sombra de dúvidas. A sociedade evolui tanto em quesito tecnologico, mas mentalidade continua sendo machista e preconceituosa.
Abraços
David
http://territoriogeeknerd.blogspot.com.br/Respostas-
Leandro Salgentelli15 de janeiro de 2017 18:48
David, li e reli o que escreveu, e você está coberto de razão: a sociedade evolui tanto em quesito tecnológico, mas mentalidade continua sendo machista e preconceituosa. Obrigado pelo comentário e volte sempre. Ah, estou seguindo seu blog. Abraço.
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Michele Lopez14 de janeiro de 2017 23:18
Olá,
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Que situação hein!
Vemos sempre na TV notícias como esta e sempre pensamos que é algo distante. Ledo engano e aí descobrimos que está mais perto do que imaginamos.
Achei de extrema importância o tema aqui abordado e a forma como o ciclo pode vir a se repetir através da criança que tenta entender uma situação complexa.
http://leitoradescontrolada.blogspot.com.br/Respostas-
Leandro Salgentelli15 de janeiro de 2017 18:51
Michele, obrigado pelo comentário. Realmente é uma situação tão corriqueira, temos que lutar por essas mulheres que tem medo do próprio marido, lutar para que elas consigam se livrar disso, antes que o pior aconteça. E cobrar mais da justiça, que é mais falha ainda. Um abraço, viu? <3
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Daniele Vieira15 de janeiro de 2017 07:54
Olá
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É muito triste, mas é uma verdade, e potencializada pela bebida ou drogas, mas tem sim como sair do ciclo, conheço vários casos, basta ter força de vontade, tenho um amigo cujo pai matou a mãe e se matou, e meu amigo é muma das pessoas mais doces e generosas que conheço, então para mim tentar justificar sua violência dizendo que seu pai era violento é só uma descula bem furadaRespostas-
Leandro Salgentelli15 de janeiro de 2017 18:56
Daniele, realmente não justifica o ato, mas contribui. Somos mais parecidos com os nossos pais do se imagina (a psicologia nos diz isso), claro que há exceções, mas ainda é muito pouca. Existe toda uma cultura enraizada. Observe as relações em festas o que os homens discutem e o que as mulheres indagam. Eles falam de futebol, elas ainda falam de um novo lançamento de sabão em pó. A nossa cultura é machista, e de certa forma contribuímos com os nossos discursos omissos. Um beijo bem carinho e obrigado pelo comentário.
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Kamila Villarreal15 de janeiro de 2017 13:35
Olá!
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Gente, que horror! Por mais que, pra mim, o Natal não signifique nada, essa criança não deveria ter passado por isso! È triste, mas espero que a mulher consiga se livrar desse crápula, mesmo sabendo que é muito difícil de acontecer...Respostas-
Leandro Salgentelli15 de janeiro de 2017 18:58
Kamila, somos dois. Natal pra mim e nada é a mesma coisa. Mas, finais de anos sempre nos deixa aberto para reflexões, e a que mais me tomou foi: que tipo de gente estamos nos tornando? Abraço.
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Michelle Pereira15 de janeiro de 2017 15:15
Que situação horrível. Nunca presenciei algo assim, mas o sofrimento... acho que não sei lidar com isso. Não sei o que fazer...
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Leandro Salgentelli15 de janeiro de 2017 19:00
Michelle, é pavoroso, você não sabe o que fazer, não se deve dizer algo, você fica de mãos atadas. De certa forma ainda se prevalecesse aquele discurso "de em briga de marido e mulher não se deve meter a colher". Torço para que não presencie essa situação nunca. Um beijo.
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Ani Lima15 de janeiro de 2017 16:36
Oi!!
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Eu nunca passei por isso, nem presenciei. Mas imagino quão difícil deve ser passar por isso.
O texto tá ótimo!
BeijinhosRespostas-
Leandro Salgentelli15 de janeiro de 2017 19:01
Ana, obrigado pelo comentário. Um super beijo. <3
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Olá, infelizmente o final do seu relato procede. Isso acontece em vários lugares, todos os dias, o tempo todo e muitas vezes acaba em tragédia. Mudar mentalidade leva tempo, o pior é que estamos atrasados em começar...
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Leandro Salgentelli16 de janeiro de 2017 19:53
Uauuu, adorei seu comentário. É exatamente isso. Nem parece que estamos no século XXI, o século da tecnologia, o século do liberalismo. A impressão que se tem é que ainda vivemos na primitividade,a grande descoberta é que é céu aberto. Obrigado pelo comentário. Abraço.
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BelGoes15 de janeiro de 2017 23:43
Olá, Leandro.
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A realidade de muitas "famílias" é essa, uma mulher que apanha caladas, filhos que não entendem, mas tentam proteger suas mães e homens que ainda se sentem proprietários de das mulheres. O silêncio tem tantos motivos que é difícil de entender, aceitar, se calar.
A polícia nem sempre é distante e ineficaz, mas quase nunca pode efetivamente fazer alguma coisa. Sobra para nós, os cidadãos comuns, tomar as atitudes, que são quase sempre paliativos.
#Bel Góes#Respostas-
Leandro Salgentelli16 de janeiro de 2017 19:57
Cada vez mais vocês me surpreendem mais, quanta clareza... Obrigado pelo comentário, viu? Nada me deixa tão feliz ao ler algo como descreveu. É isso aí. Cruzemos o dedo para que essa realidade mude, a partir desse instante. Um beijo bem carinhoso e obrigado pelas palavras.
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Que situação mais triste em pleno Natal, já vi isso acontecer, já passei por isso, pq já fui vítima de violência doméstica, e lendo seu post vivenciei tudo novamente, vc escreve super bem, estou seguindo seu blog, curti tbm sua pagina!
ResponderExcluirInfelizmente essas historias se repetem pq o próprio agressor vivenciou isso durante a infância geralmente, é um círculo que é dificil parar, primeiro a pessoa tem que estar ciente que é errado, que quer parar, para dai tomar uma atitude fazendo terapia por exemplo.
Bom início de 2017 pra vc!!
http://dailyofbooks.blogspot.com.br/
Fernanda, depois do seu relato, vou dizer o quê? Peço desculpas se o texto te remeteu a uma fase não agradável. E espero, sinceramente, que esteja bem após esse trauma, porque é para quem está assistindo, nem consigo imaginar como é para quem vivenciou. Desejo que este ano seja tão lindo pra você, que os ventos te abracem e que você se sinta acolhida pelas palavras, pelos livros, pela vida. Você merece. Bom ano pra você e obrigado por curtir a página e o blog. Farei o mesmo. Adorei você. Beijos. <3
ExcluirParabéns ao autor. Que texto!
ResponderExcluirRealmente, é algo mais comum do que parece. E pior ainda é escultar gente que acha isso normal. Felizmente nunca passei por isso e nem presencie, mas ainda assim senti a dor pelas pessoas que passaram.
Beijoos!
Catrine, obrigado pelo carinho, viu? Pois é, ainda vivemos numa sociedade bem machista. Eu também senti, o que nos resta é lutar contra essa coisa chamada ignorância e estupidez. Um beijo enorme pra você. <3
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