O capítulo de hoje está cheio de surpresas! E para não estragar nada, vou ficar bem quietinha e deixar vocês aproveitarem a história! Depois nos encontramos lá embaixo para que eu possa contar algumas novidades.
Tenham uma ótima leitura!
Capítulo 3
Quarta-feira
Estava em meu escritório, na empresa de advocacia do meu pai, quando Thaís entrou em minha sala sem ao menos bater. Levantei de minha cadeira e caminhei até à frente de minha mesa.
- O que você está fazendo aqui?
- Ora, V., eu vim te ver. A gente precisa conversa.
A loira, que durante anos pareceu ser a única mulher para mim, havia realmente caprichado ao se vestir. Com 1,75m de altura e os mesmos olhos de seu irmão, a beleza de Thaís era de causar insegurança a qualquer mulher; mas imediatamente me corrigi, ela não havia provocado esse efeito em certa ruivinha - pelo menos dez centímetros menores que minha ex - na noite passada. Mel era confiante e naturalmente ousada, fato que vinha instigando os meus pensamentos com certa frequência.
- Por favor, Thaís, não força. Não temos mais nada para falar. – Tentei despachá-la; pois, definitivamente, eu não estava mais interessado.
- Como não? Até pouco tempo atrás você disse que me amava! Que EU era a mulher da sua vida! O que mudou? Eu não acredito que você tenha me esquecido.
- Thaís, é lógico que não te esqueci. Ninguém esquece, da noite para o dia, uma relação de três anos. Mas, agora... Desculpa. TUDO mudou!
A verdade é que a Mel (e toda a sua intensidade) tem feito tudo mudar, a ruiva está em minha vida há apenas três dias, mas com certeza ela “chegou chegando”, como dizem por aí. A noite passada foi intensa. Depois de vários beijos, deixei Mel em seu apartamento e passei à noite inteira com os pensamentos focados naquela garota, no modo como seu toque me arrepiava e sua boca me subjugava, fazendo-me querê-la ainda mais...
- É sério que você está assim por causa daquela personagem de desenho animado? Pelo amor de Deus, Vinícius, olha para você!... E olha pra ela! Vocês não têm nada a ver!
- Thaís, para! Por favor, não me faça perder o resto de respeito que ainda tenho por ti! – falei sem reconhecer o meu tom de voz. Eu estava furioso!
- Vinícius, eu sou a pessoa certa para você! Olha pra mim! A sua mãe me adora!
Realmente mamãe a adorava. Thaís tinha tudo o que meus pais queriam para mim: ela era inteligente, bonita e sempre tentou agradá-los. A candidata perfeita para se tornar a esposa do herdeiro da empresa de meu pai. O problema é que eu não queria isso, pelo menos não mais. Não é a toa que ao encontrar a Mel naquele metrô me senti tão atraído. Aos poucos venho fazendo meu pai perceber que tenho outros objetivos para minha vida e, diferente do que se possa pensar, ele vem se mostrando compreensível, o grande desafio é Dona Gabriela – a minha mãe.
- Você realmente seria perfeita para mim, se eu ainda te amasse, Thaís. Acontece que há muito tempo as coisas vêm mudando e, francamente, eu não sinto mais o mesmo por você.
Vi Thaís se transformar perante os meus olhos, uma fúria tomou conta dela, fazendo-a vir até mim e me dar um tapa. Quando Thaís tentou me bater novamente eu a segurei, levando-a para fora de minha sala. Os funcionários que estavam por perto tentavam ser discretos e evitavam nos encarar, porém era impossível.
- Por favor, vá embora. E não volte mais. O que tínhamos, definitivamente, acabou.
- Vai ter volta Vinícius. Aquela idiota não perde por esperar.
Assim que minha ex saiu, pedi a todos que retomassem o trabalho e fui fazer o mesmo. A ansiedade por ouvir a voz da minha ruivinha espevitada me surpreendeu, fazendo-me agarrar o telefone e discar o número que ela me deu na noite anterior.
- Alô!
- Oi, Pimenta! – desde ontem venho chamando-a assim, afinal minha Mel é um doce bem apimentado. Na verdade, afrodisíaco...
- Vini! – reparei pela sua voz que ela sorria.
- Quero te ver.
- Estou no teatro, tenho ensaio até às 20h; mas podemos nos encontrar depois disso.
Olhei para o relógio e percebi que ainda teria que esperar um pouco mais do que quatro horas e lamentei internamente.
- Posso te pegar?
- Claro! Eu iria adorar.
- Então a gente se vê logo mais.
- Ok. Te espero!... Beijinhos!
Fui para casa tomar um banho antes de encontrar Mel. Assim que desci do meu carro esbarrei com Vicente, meu irmão caçula estava de volta.
- E aí, moleque! Como você está?
- Estou bem. E você? – perguntou ao me abraçar, mas logo continuou falando sem me dar a chance de lhe responder – Cara, a mamãe já alugou os meus ouvidos despejando a frustração por teres terminado com a Thaís.
- Ah, mano... Essa história já deu. Não estava mais aguentando o ciúme dela, estava sufocante.
- Aquela garota sempre foi um grude. Sinceramente, não sei como você aguentou tanto tempo... – olhei para ele, e meu irmão rapidamente chegou a uma conclusão. – Ok! Esquece o que falei, a Thaís é uma loira de parar o trânsito.
- Sim, ela é. E eu realmente a amei, mas agora estou em outra. – disse completamente à vontade com minha nova situação.
- Outra?
- Cara, você precisa conhecer a Mel. Ela é incrível, completamente maluquinha e espevitada – falei rindo – e está me deixando doido por ela.
- Vocês estão saindo há muito tempo?
- Nada! Eu a conheci segunda, e ontem saímos pela primeira vez, mas... É sério, estou ferrado! Completamente viciado naquela mulher, e isso sem nem termos passado da fase dos beijos!
- A mamãe vai te matar quando souber que o primogênito tá caído por uma garota que ela ainda não aprovou.
- Você não pode esquecer-se de um detalhe...
- Qual?
- Agora a distração dela será proteger o caçula que voltou para casa, o que vai fazê-la focar toda a sua atenção em você. – sorri ao colocar minha mão direita sobre o seu ombro, reforçando o meu argumento.
- Merda!
Rimos juntos, porque essa era uma triste realidade; nossa mãe costumava nos sufocar por diferentes motivos: eu por ter que casar com a mulher certa- neste caso a Thaís- e o Vicente por não ter que se amarrar com ninguém, pela nossa mãe meu irmão seria celibatário, isso na melhor das hipóteses. Depois de mais um tempo de conversa, finalmente tomei meu banho, coloquei uma calça jeans, e um moletom cinza sobre uma camiseta branca, pois o frio estava de matar nos últimos dias, e fui encontrar Mel.
Cheguei a tempo de ver o final do ensaio. Ela estava incrível no papel de deusa; o vestido dourado e o brilho em sua pele devido à maquiagem a deixavam extremamente sensual. Ela devia ter me dito que hoje seria o teste de figurino!
A peça contava a história de um camponês que se apaixonou por uma deusa e agora lutava contra a fúria dos outros deuses para conseguir viver esse amor. Confesso que me senti desconfortável ao ver a interação entre a Mel e o outro ator, mas o que fazer? Esse é o trabalho dela, e se quiser tê-la por perto precisarei aprender a lidar com essa situação.
Quando finalmente terminou o ensaio, aproximei-me do palco. Assim que me viu, o rosto de Mel se iluminou e ela correu para os meus braços. Após matar o meu desejo de beijá-la, segurei seu rosto em minhas mãos.
- Estava com saudades, Pimenta.
- Nem me fale... – a forma como ela me olhava era hipnótica.
- Bela roupa. – comentei observando com um pouco mais de atenção os movimentos de seus seios ao acompanharem o ritmo de sua respiração.
Percebendo a forma como eu a olhava, Mel sorriu.
- Gostou da vista?
- A melhor.
- Hum... Talvez eu possa lhe surpreender ainda mais.
- Algo em mente? – perguntei.
- Uma coisinha ou outra.
Eu sorri e a beijei.
- Vou trocar de roupa e já volto.
- Ok!
Quase vinte minutos depois, Mel retornou. O ator que havia contracenado com ela a acompanhava e, poucos metros antes de chegar próximo a mim, os dois se despediram. A forma como ele segurou sua cintura e beijou seu rosto me deixou com um ciúme que me incomodou. Aparentemente fazer cara de paisagem para a sua interação com os outros atores seria mais difícil do que eu havia previsto. Nunca fui um cara ciumento, então que diabo estava acontecendo agora?
- Vamos? –perguntou tirando-me de meus pensamentos homicidas.
- Claro.
Após ajudá-la a se acomodar em meu carro, caminhei em direção ao banco do motorista.
- Gostaria de ir a algum lugar em especial? – perguntei querendo ser um cavalheiro e lhe dar a oportunidade de escolha.
- Já que você perguntou... – ela me encarou de modo sedutor, mas ao mesmo tempo inseguro, parecia se decidir sobre algo e quando finalmente chegou a um veredito, falou: – Siga em frente e dobre na terceira rua à esquerda.
Mel continuou me guiando pelas ruas da cidade e em pouco tempo estávamos em frente a um enorme portão de madeira.
- Boa noite, Vitor. – Mel dirigiu-se ao homem que estava na guarita.
- Senhora. – o segurança cumprimentou-a abrindo o portão para que entrássemos.
- Que lugar é esse? – perguntei já sem conter a minha curiosidade.
- Minha antiga casa.
Percebendo que meu rosto demonstrava confusão, Mel explicou.
- Em teoria, esta casa ainda é minha; mas achei melhor deixá-la para trás, pois não me traz boas recordações.
- Então porque você quis me trazer aqui?
- Por causa daquilo. – falou apontando para uma área coberta cujas paredes eram espelhadas revelando vidros opacos que impediam qualquer um de ver o que existia ali dentro. – E porque preciso de novas recordações.
Sorri e ao entrelaçar meus dedos nos dela, levei-os aos meus lábios para um beijo.
- E o que tem aí? – perguntei enquanto caminhávamos para a entrada daquele misterioso lugar.
- Uma ma-ra-vi-lho-sa piscina coberta.
O.K!
Mel abriu as portas duplas revelando uma piscina realmente incrível, a qual aparentemente estava aquecida a julgar pelo clima gostoso ali dentro.
- Eu não estou usando roupa de banho, linda.
- Nem eu! – ela sorriu pouco antes de me beijar. – Pensei em improvisar. - falou se afastando.
Mel tirou primeiro as botas de cano alto, depois as meias preta; tudo em uma lentidão que me deixou de boca seca.
Aproximando-se de mim, virou-se de costas, erguendo seu cabelo em um convite para que eu baixasse o fecho de seu vestido xadrez.
- Por favor. – pediu.
Lentamente abaixei o fecho, apreciando a pele que despontava com suavidade por trás do tecido. Toquei sua pele por de baixo das alças grossas do vestido e ajudei a descê-las revelando um belo sutiã preto de renda. Conforme o tecido caía, as curvas de Mel se desdobravam à minha frente, fazendo-me desejá-la ainda mais.
Após beijar a pele de seu ombro, comecei a percorrer seu pescoço com meus lábios e ela se mostrou ainda mais doce do que eu já imaginava. Com as costas contra o meu peito a senti ofegar, então passei meu braço por sua cintura para lhe oferecer algum tipo de sustento, enquanto percorria por debaixo da renda a pele de seu seio. O corpo de Mel reagia ao meu, fazendo-me seguir em meu percurso até chegar a sua parte mais sensível e - merda! - ela estava completamente pronta. A fiz ficar de frente para mim, eu precisava beijá-la, senti-la por inteiro! Com passos cuidadosos, guiei-nos até uma cadeira reclinável e a acomodei ali; em seguida, ao perceber em seu olhar o quanto ela queria aquilo, debrucei-me sobre ela retirando cuidadosamente cada peça de renda que ainda a envolvia. A crescente necessidade de tê-la me fez percorrer cada parte do seu corpo com meus lábios, os sons que Mel fazia me levaram ao êxtase; no entanto, neste momento, o foco era ela. Eu queria lhe proporcionar um momento de perfeito deleite, o qual ficasse para sempre em sua memória. Pretensioso demais? Talvez. Mas eu precisava saber que a dominei exatamente do mesmo jeito que ela me domina apenas com suas palavras, com seu sorriso... Com meus toques e beijos apreciei o rosto de Mel se render ao prazer que eu acabara de lhe proporcionar.
Aproveitei enquanto ela se recompunha e retirei as minhas roupas para poder acompanhá-la. Peguei-a no colo e imediatamente Mel deitou sua cabeça em meu peito, envolvendo meu pescoço com suas mãos. A água estava gostosa, na temperatura ideal e, gradativamente, minha garota sensual foi se recompondo.
- Isso foi... Muito bom! –disse ao mudar de posição e enlaçar minha cintura com as pernas.
- Você é saborosa demais, meu doce! – comentei ao depositar beijos em seu pescoço. – Não consegui resistir.
- Então agora você entende o que eu te disse ontem.
Sorri lembrando-se da ferocidade que envolvia nossos beijos na noite passada.
- Eu sempre entendi pequena.
A boca de Mel me provocava, seus beijos elevavam meu desejo a outro patamar, e em pouquíssimo tempo eu estava pronto para ela. A forma como Mel estava receptiva à invasão de meu corpo no dela me deixou enlouquecido. Estávamos próximos à escada e Mel conduziu nossos corpos, posicionando-me de modo que ela pudesse ficar por cima. Minha ruiva se mostrara uma mulher em uma missão, obstinada, precisa... A forma como ela movimentava seu corpo acolhendo a cada uma de minhas investidas nos fez rapidamente atingir o ponto máximo do nosso prazer. Permanecemos algum tempo apenas abraçados, recuperando os nossos corpos da avalanche de sensações que acabávamos de vivenciar.
Minutos depois estávamos deitados no quarto de Mel e, novamente, nos permitimos encontrar o prazer juntos. Quando finalmente parecíamos estar saciados, o que rapidamente entendi ser uma sensação ilusória, pois nunca eu poderia me saciar desta garota, eu percebi que havíamos esquecido-se de algo muito importante.
- Mel, não usamos preservativos. Eu juro que estou limpo, fiz um exame no início do mês, mas deveria ter sido mais cuidadoso quanto à gravidez.
Percebi que Mel enrijeceu-se, tal situação me deixou preocupado, mas foram suas palavras e seu tom de voz que mais me arrepiaram.
- Tranquilize-se, então. Eu também não tenho nada e... Quanto ao filho... Eu já não posso mais engravidar.
- O quê? – definitivamente eu não estava pronto para aquela revelação.
- Eu sou estéril. – pude ver algo morrer em seus olhos ao confessar-me sua situação.
Senti-me perdido. Como era possível? Como Deus deixaria uma menina tão doce como ela não poder dividir com o mundo a semente de seu ventre? Percebendo minha inquietação, Mel continuou falando.
- Eu vivi durante algum tempo com uma pessoa. Nós nos conhecemos durante a faculdade; a gente namorou um tempo, casamos e tivemos um bebê.
- O quê? – como assim bebê?
- Eu tenho uma filha de três anos, a Bianca, ela é um verdadeiro anjinho - percebi o quanto seu rosto se iluminou ao falar da filha, e imediatamente me lembrei da foto que vi em seu apartamento, aquela garotinha abraçada a ela deveria ser a Bianca, na verdade não havia como não ser, as duas eram idênticas. Porém, logo em seguida, percebi que seu semblante voltou a ser obscurecido pela dor de sua próxima revelação.
- Mas ela não mora comigo. O Sérgio, meu ex-marido, não conseguia lidar com meu trabalho como atriz e, logo após a Bianca completar um ano, nos separamos, pois eu não aguentava mais as humilhações a que ele me submetia. Como a família dele tem muita influência, já que seu pai é ninguém menos do que o nosso tão amado prefeito – Ricardo de Oliveira-, além de o Sérgio ter um ótimo emprego com estabilidade e uma bela casa, ele acabou ganhando a custódia da Bi. E, para demonstrar o quanto a situação financeira dele é melhor e mais estável que a minha, me deixou esta casa, nossa antiga casa. Saí daqui e aluguei o apartamento. Não quero nada dele; quer dizer, nada além da custódia da minha filha. É horrível não poder tê-la comigo.
Agora tudo começava a se encaixar na minha cabeça, as peças de um confuso quebra-cabeça passavam a fazer sentido. Já sabia por que havia algo de familiar nela: Há pouco mais de um ano a bomba que envolveu a separação do filho do prefeito foi notícia em todos os jornais, um verdadeiro escândalo se armou pela custódia da filha do casal, mas é claro que não fiz nenhuma relação com Mel, como faria?, A então nora do prefeito era uma mulher sóbria, que costumava a pousar ao lado do marido com extrema submissão e recato, o que em nada lembrava a garota despojada e confiante que eu havia conhecido no metrô.
– Sabe, eu já tinha te visto algumas vezes no escritório de advocacia, sabia que trabalhas lá, por isso tinha certeza de que não eras um maníaco que iria me matar quando me fez aquele convite na segunda. Confesso que fiquei surpresa por sua coragem, então resolvi te dar uma chance e fazer algo totalmente irreal, como sair com um “desconhecido” em troca de informações sobre as horas.
Precisei rir de sua expressão, a forma como tudo aconteceu entre nós realmente era inusitada.
- O Walter Mello era amigo do meu pai e pegou o meu caso, mesmo sem eu ter condições de bancar um advogado como ele, ou qualquer um de vocês da Mellos Júdice.
- O meu pai está com sua causa? – aquela informação era surpreendente. Há anos o meu pai não assumia de fato uma causa, ainda mais uma como a de Mel.
- O Walter é o seu pai? – apenas acenei confirmando – Disso eu não sabia.
Mel ficou em silêncio por um tempo, e durante todo esse momento eu me mantive acalentando-a na tentativa de lhe transmitir o mínimo de conforto e pensando de que maneira poderia ajudá-la a recuperar a custódia da criança, eu iria conversar com meu pai e assumir a causa junto com ele. Porém, ainda havia mais...
- Quanto à esterilidade... – ela continuou, como se tudo o que havia me falado já não fosse demais.
- Bem, eu tive uma gravidez de risco, muitos acreditavam que talvez o bebê não sobrevivesse devido a um tumor que estava instalado em meu útero, mas a Bianca se mostrou uma pequena guerreira; ela nasceu saudável apesar dos inúmeros exames feitos, e de não ter sido amamentada, pois precisei tomar vários remédios e fazer a remoção do útero, uma vez que fora detectado que o tumor era maligno e poderia retornar.
Nossa! Como aquela garota tão alegre já havia sofrido... Era um triste paradoxo.
- Mel, eu sinto muito. Por tudo. – falei ao limpar as lágrimas que manchavam o seu rosto.
Fui dominado pela necessidade de ajudá-la, fazer mais por ela; pois sabia o quanto esta bela mulher em meus braços gostaria de estar com a sua filha. No entanto, tinha medo de assustá-la com a intensidade de meus sentimentos; afinal, ainda era muito cedo para nós, então decidi pisar no freio e não revelar minhas intenções.
- Quando é que você irá visitar a Bianca de novo?
- Domingo. – ela me encarou.
- Se estiver tudo bem para você eu gostaria de conhecer a sua filha.
- Hum... – Mel ficou pensativa, mas finalmente falou - Desculpa, Vini. Mas talvez seja melhor esperarmos um pouco.
Ela deve ter percebido que fiquei desapontado, mas é claro que a entendia.
- Eu só tenho medo de colocar alguém na vida dela tão cedo e depois este alguém sumir; sem falar que não quero a sombra do Sérgio na nossa história. Mesmo após a separação, ele é muito possessivo; e você e eu ainda estamos nos conhecendo. Quando o assunto é a Bianca, Vini, eu não posso ser impulsiva, preciso ter cautela.
- Não se preocupe, Mel. Eu juro pra você que entendo. Mas, sobre o seu ex-marido, pode ficar tranquila, vamos ver como as coisas caminham entre nós, só saiba que quando nossa relação ficar mais séria ele terá que se acostumar com isso.
Eu tinha plena consciência de que havia usado a palavra quando e não se,e isso tinha um motivo: eu já sabia que seríamos um do outro. Mel não me repreendeu pelo comentário possessivo, pelo contrário, puxou-me ainda para mais perto de si. E, na tentativa de livrá-la dos tristes pensamentos, a beijei.
Em pouco tempo nossos corpos encontraram um no outro o conforto de que tanto precisavam.
Nossa! O clima esquentou, né?
Não disse que teríamos muitas surpresas neste capítulo? E, como estou boazinha, vou lançar uma promo para vocês. Que tal ganhar um banner e cinco marcadores autografados de Sete dias para se apaixonar? Legal né?! Para participar é super fácil, basta deixar o seu comentário com a #participando e compartilhar esta publicação no Facebook, com as seguintes marcações: Suellen Mendes e Blog SãoTantas Coisas. O sorteio irá acontecer dia 13 de novembro, quando publicaremos o penúltimo capítulo de Sete dias para se apaixonar. Então não perca tempo e aproveite a promoção!
Beijinhos e até a próxima semana!
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Oi, tudo bom?
ResponderExcluirNão acompanhei a história desde o começo , mas gostei muito desse capítulo. O clima esquentou rapidamente e ficou meio tenso até!
Beijos:*
treslivrolatras.blogspot.com
Oi! Tudo bem?
ExcluirPois é, esses dois estão vivendo um jogo de provocação desde o primeiro capítulo (há o link para o primeiro, e para o segundo, capítulo no topo desta coluna), e eles não são conhecidos pela paciência kkkk
Mas espero que você continue acompanhando a história.
Beijinhos!
Oiii!!
ResponderExcluirAmei mais esse capitulo, quero mais. A história está bem envolvente, assim que vejo que saiu já venho logo ler haha Está muito bom mesmo, de verdade!
Estou ansiosa pelo próximo, bjsss
http://www.literaturanews.com.br/
Oi, Gi! Tudo bem?
ExcluirNossa, que bom que você gostou! Toda vez que posto um capítulo fico ansiosa para saber a opinião do público, então agradeço por deixar o seu comentário.
Muito obrigada pelo carinho!
Aproveite a promoção!
Beijinhos!