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Paragráfos, por Mai Passos G: Meu amor é como uma estrela

Por Mai Passos G •
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017


Hey coisas lindas da tia Mai. Hoje e segunda e é dia de conto! Para hoje trago o conto "Meu amor é como uma estrela" tradução da musica "My Love Is a Like Star" da Demi Lovato que embala nosso romance! Se você curtir a história deixa aquele comentário e compartilha nas redes pra ajudar e incentivar a autora aqui <3. A opinião de vocês é muito importante.
Para a próxima semana temos o conto "Eu sim queria" que vai contar a história da Juliana e do Juliano, uma patricinha maluca e um Doutor safado!
Nos dois contos falamos sobre Isabella e André, os dois são personagens principais do meu livro "O Som das Palavras" que está sendo postado atualmente no Wattpad e no Luvbook. 




Escute Aqui a Música Tema 

Meu Amor é como uma Estrela


O espaço entre nós
Começa a parecer que somos de mundo diferente
Como se eu estivesse ficando louca
E você diz que está chovendo em seu coração
Você está me dizendo que ninguém está lá
Para tentar secar a inundação
Oh mas isso é loucura
Pois, baby, eu já disse que estou aqui para sempre

Anna

Minha mãe sempre me disse que nada vida a gente tem escolhas, e que na hora de tomar a decisão certa é preciso saber com qual saberemos lidar melhor no futuro. A escolha que tive que fazer há seis meses não foi a mais fácil, mas foi necessária.
Eu sempre soube que eu e Nicholas éramos um caso sério. Nossos mundos eram diferentes; ele uma estrela do rock e eu uma arquiteta recém-formada que fazia voluntariado num orfanato. Nick, seu apelido, era um cara que tinha tudo. Dinheiro, fama, mulheres e o mundo aos seus pés, enquanto isso eu trabalhava para me manter, quando a vida nos colocou frente a frente mundos inteiros se colidiram para que pudéssemos viver o que vivemos, mas a vida nunca é fácil, as diferenças, muitas vezes, são maiores que nós mesmos. Os meus sonhos e a vontade de lutar por mim mesma eram fortes, como sempre ouvi meu pai dizer: não é porque duas pessoas se amam que elas vão permanecer juntas.
– Anna – escutei a voz de André atrás de mim – olá.
– Oi – virei à cadeira dei de cara com ele e Ariana que me encaravam.
– Hey sua doida – Ariana sorriu-me e eu retribuí – como está a minha arquiteta preferida?
– Cansada – fui até ela e lhe abracei, assim como fiz com André. – prontos para olhar o projeto final da casa de vocês?
– Sim! – Ariana afirmou entrelaçando o braço no de André.
– Sentem-se.
Sorrindo aprontei minha mão para as cadeiras em frente a minha mesa e os dois se acomodaram, não demorou muito para ligar no modo “Arquiteta” e explicar para eles todas as modificações feitas. Com um olhar aqui e ali eu poderia notar a felicidade de Ariana em relação à casa e a tudo, André parecia meio alheio ao que estava acontecendo e eu não o julgava. Isabella estava de volta a Aurora; e se o que Juliana havia me contado fosse verdade, o amigo do meu irmão estava ferrado.
– Então se tudo ocorrer como o planejado à reforma fica pronto em sessenta dias.
– Sem problemas – André sorriu pela primeira vez, mas ainda podia ver as feições de tristeza em seu rosto – nós vamos passar pelo menos duas semanas em lua de mel e ficaremos na casa do meu pai na volta.
– Tudo bem – sorri – vou pedir para o Afonso cuidar da obra e me passar tudo.
– Ann – Ariana me chamou pelo apelido – quando você vai voltar para Aurora? Já se passaram seis meses.
– Eu não sei Ari – respirei fundo. Tirei os óculos e pus em cima da mesa – eu não sinto como se devesse.
- Anna – André segurou as minhas mãos por cima da mesa – eu te conheço desde que nasceu – aqueles grandes olhos safiras me encaravam – e conheço aquele cabeça dura do Nick, eu sei que ele é um idiota, mas se eu fosse você daria uma chance e voltava a Aurora.
– É verdade – Ariana deu um olhar cúmplice pro André.
– O que vocês estão sabendo?
– Nada – André se levantou e minha amiga fez o mesmo – acho melhor você mesma ver – sorriu.
Eu levantei e fiquei encarando os dois, eles sabiam de algo que eu não sabia, e se eu tentasse descobrir todos naquela cidade não me contariam a não ser que eu voltasse e descobrisse por mim mesma.
– Vocês estão sendo sacanas – emburrei.
– Não – André entrelaçou os dedos com de Ariana e iam em direção a porta – mas, se quiser descobrir vai ter que voltar.
Fiquei sem reação enquanto meus amigos saiam do meu pequeno escritório em Pedro Anteres, e me deixavam como uma idiota a ver navios querendo saber do que eles estavam falando.

Nick

Olhei para a grande casa a minha frente, depois de cinco meses ela estava ficando pronta, ainda faltava à pintura externa, o jardim, e uns retoques menores nas aberturas, mas estava definitivamente quase tudo pronto.
Há um ano se me perguntassem se gostaria de fixar raízes em algum lugar eu diria ‘não’ porque essa era uma verdade. Nunca pensei em ter casa fixa para onde voltar, toda a carreira de cantor consumiu todas as coisas reais de que um homem precisava: inclusive a necessidade de um lar. Saí de Aurora aos dezoito anos, sem olhar para trás. Deixei o orfanato, os amigos e tudo o que tinha de mais importante para mim, veja, eu era um garoto de dezoito anos que cresceu em lares adotivos e orfanatos, eu queria tudo e não queria nada, tinha raiva do mundo e dos meus pais biológicos que me abandonaram. Nunca soube o que foi ter lar, até conhecer: Anna.
A vida era bem irônica às vezes. Saí daqui e jurei jamais voltar, mas acabei exatamente onde deveria estar e foi onde a conheci.
Quem diria que o velho Nicholas Stoll, rock star famoso, rico e cheio de mulheres acabaria apaixonado por uma nanica, metida e brava? Foi como acabei, só que no meio de tudo isso estamos separados porque eu era um idiota.
– Nick – Juliano gritou de dentro da casa – isso aqui ta demais.
– Eu sei – sorri convencido enquanto meu melhor amigo saía pela porta e vinha em minha direção – cara, você realmente virou um babaca apaixonado.
– Olha quem falando – dei um soquinho em seu ombro – o cara que não para de falar o quanto a Juliana é incrível!
– Hey – ele protestou – somos apenas amigos com benefícios.
– Sei – sorri – só você acredita nisso.
– To te falando irmão - sacudi a cabeça negando – estamos apenas fazendo sexo gostoso.
– Se você diz – sacudi os ombros.
– Você acha que ela vai voltar? – sabia que ele falava de Anna.
– Não sei – sorri fraco – quem sabe.
– Cara, ela te pegou de jeito né?
– Não posso nem começar a te descrever o quanto.
Juliano apenas balançou a cabeça em negativa como se não pudesse entender o que eu sentia por aquela mulher maravilhosa. Eu a amava de uma forma tão irracional. Nos meus vinte e sete anos nunca pensei se quer em me apaixonar, ou então sonhei que sentiria vontade de dividir a vida com alguém, e quando isso me aconteceu a perdi. Anna era uma estrela, uma grande e encrenqueira estrela que entrou na minha vida e saiu tão rapidamente que pensei que talvez estivesse sonhando.

Meu amor é como uma estrela
Você não pode sempre me ver
Mas você sabe que eu estou sempre lá
Quando você vê alguém brilhar
Tome como se fosse meu
E lembre-se que estou sempre por perto
Se você vir um cometa
Baby, eu estou nele
Voltando para casa
Apenas siga o brilho, é
Não vai demorar
Apenas saiba que você não está sozinho
Anna

Eu deveria ter algum problema para fazer o que estava fazendo. Simplesmente arrumei as malas e fui para Aurora. Passei exatamente uma semana divagando sobre o que André e Ariana me falaram e decidi descobrir por mim mesmo o que estava acontecendo que ninguém me disse; minha mãe, meu pai, meu irmão e até a Juliana se negaram de dizer. Fazia seis meses que deixei Aurora após uma briga definitiva com Nick.
Nós éramos muito diferentes, eu queria uma casa, filhos, festas em família, viagens e uma carreira. Nicholas queria farra, mulher, e viver no mundo que ele sempre viveu, não tinha como dar certo, entende? Eu não podia exigir que ele deixasse tudo por mim, dá mesma maneira que eu sei que se o seguisse por onde for acabaria uma hora ou outra cobrando dele o que eu sei que ele jamais me daria. Muitas vezes, o amor não é suficiente, nem de só de beijos, sexo e paixão se vive um relacionamento. Relacionamento, é ceder, é dividir, é fazer o que o outro quer para vê-lo sorrir. Eu faria qualquer coisa por aquele homem, mas sei que ele jamais poderia me dar o que eu queria, porque Nick não acreditava em família, em lar, em alguém que estivesse sempre ao seu lado. Jamais o culparia por pensar assim, ele viveu a vida em orfanatos e lares adotivos, não tinha uma base familiar ou exemplos de família. Então, para que todo aquele sofrimento previsto não me acontecesse resolvi ir embora antes dele, não suportaria vê-lo partir. Agora, seis meses depois, estava voltando a Aurora por algum motivo, que eu sei, estava além da curiosidade.
Entrando na rua na qual meus pais moravam vi Isabella conversando com André, na verdade eu acho que eles estavam discutindo, em frente à casa dela. Gesticulando com as mãos vi que seu rosto transmitia dor, em um gesto muito familiar André jogou seus braços sobre ela, e aquela menina magra, mirrada se aconchegou em seus braços como se encontrasse ali seu lugar. Passei com o carro devagar para continuar acompanhando aquela cena, ao que tudo indicava não era só Isabella que se sentia em casa.
Balancei a cabeça a afastei o pensamento, Ariana era uma grande amiga, eu a amava. Sabia o quanto ela amava André, mas não era ela quem ele queria, estava nítido na cena em que acabei de presenciar.
Passando reto pela casa dos meus pais decidi ir direto até a velha casa dos Fonseca, a mesma que Nick alugou para passar um tempo em Aurora e cumprir a sentença que lhe foi dada por dirigir embriagado. Se meus cálculos estivessem certos, em uma semana ele estaria livre dos trabalhos voluntários e estaria de volta à Nova York, onde morava.
O fim da tarde se aproximava quando entrei com carro na rua e parei a alguns metros da casa. De onde eu estava podia ver Nick pintando as paredes externas de pendurado em uma escada, o jardim cheio de entulhos.
– O que você está fazendo? – sussurrei para mim mesma.
Saquei o celular da bolsa e resolvi enviar um whatsapp para Juliana, ela, com certeza, saberia o que estava acontecendo.

“Ju, porque o Nick está reformando a casa dos Fonseca?”

“Ele comprou a casa”

Foi à única resposta que recebi da desmiolada da Juliana!
Droga! O que esse homem estava fazendo?

Nick

Sai do banho e vesti uma calça de abrigo e um moletom, embora fosse inverno aquela noite esta razoavelmente quente não exigindo muita roupa. Desliguei as luzes do meu quarto e desci até a cozinha, abrindo a geladeira peguei uma cerveja e decidi sentar nos degraus da frente de casa e olhar o céu, a noite em Aurora estava estrelada como há dias não via.
Sentado com a garrafa de cerveja na mão direita, mirei o céu e ali fiquei.
No tempo em que eu e Anna compartilhamos a cama e até um pouco de nossas vidas ela sempre gostou de sentar na varanda e assistir a noite, quando éramos presenteados com uma estrela cadente ela fechava os olhos e fazia um pedido, como uma criança inocente que acreditava em magia, essa era uma das qualidades que mais amava nela.
Quando fui preso por dirigir embriagado pensei que cumpriria minha pena no Rio de Janeiro, onde fui pego, mas o Juiz me obrigou a voltar a Aurora e cumprir um ano de trabalho voluntário no orfanato onde cresci. Dei uma pausa na carreira e vim cumprir a determinação da justiça.
Eu nunca quis voltar para essa cidade, mas a vida me obrigou. Foi no mesmo orfanato em que cresci que conheci aquela mulher, ao qual me apaixonei perdidamente sem nem perceber.
Não acreditava em nada das baboseiras românticas, nem em casamentos e muito menos em família, afinal, nunca tive isso, mas bastou seis meses com Anna e a família dela para notar e entender que tudo o que eu sempre quis, era o que eu negava querer. O maior erro do ser humano está em odiar tudo o que não teve, impossibilitando-se assim de conhecer todo um mundo novo. Se eu pudesse voltar naquele dia da nossa briga, eu juro pela minha vida que teria me ajoelhado e implorado para aquela mulher casar comigo e ser a mãe dos meus filhos. Porém eu era um completo asno e disse na cara dela que após cumprir a sentença eu voltaria a Nova York. No outro dia Anna simplesmente foi embora, e eu nem sabia onde ela estava, ninguém me contaria, acabei fazendo a única coisa que jamais pensei em fazer: comprei uma casa e decidi fincar raízes, esperando que um dia ela voltasse e me encontrasse. Sabe aquele clichê “Só damos valor quando perdemos.”? Era a mais pura verdade. Eu a perdi, e agora vivia na esperança dela voltar.
Olhei para o céu e vi a estrela cadente riscando o céu.
Fechei os olhos e fiz um pedido.
– Eu quero que a Anna volte, por favor, Deus. Eu falhei muito com o senhor, não rezei o suficiente e nem acreditei como deveria, mas, por favor, trás ela para mim.
Não notei que falava alto, até que ouvi:
– Oi Nick.

Eu tentei construir as paredes
Para mantê-lo seguro quando não eu não estiver por perto
Mas assim que eu estiver longe de você
Você diz que o mundo desaba
Mas a questão não é o tempo
Que nós não conseguimos passar juntos
É sobre quão forte é o nosso amor
Quando eu for embora e parecer que foi para sempre

Anna

Eu encarava um mar tempestuoso, com as ondas revoltas quebrando. A tempestade havia se formado naqueles olhos esverdeados. Eu não sei por que eu desci do carro e muito menos o que estava fazendo de frente para ele, eu apenas sentiu no meu coração que era isso que eu deveria fazer.
– Anna? – seus olhos me analisavam, como que para crer que era eu – o que você faz aqui?
– E-eu – suspirei e deixei os ombros cair – é melhor eu ir.
Virei de costas e comecei a andar em direção ao carro tentando pegar as chaves dentro bolsa, mas estava falhando miseravelmente nessa tarefa. Minhas mãos suavam.
Droga! Que merda eu pensava que estava fazendo? Porque eu achava que era só chegar aqui dizer “Oi Nick” e tudo iria se resolver? Como se eu não tivesse ido embora há seis meses? Maldição, qual era a porra do meu problema afinal?
Cheguei ao carro e encostei a cabeça na parte de cima, meus saltos me deixavam um pouco mais alta do que realmente eu era.
Mil vezes inferno! Porque eu não fiquei em Pedro Anteres? Porque por um segundo eu achei que poderia voltar a aquele sonho romântico onde a gente casava e tinha filhos? Não era isso que Nicholas queria, nunca foi! Eu simplesmente tinha que aceitar aquilo e ficar na minha, cuidando da minha vida e rezando para que um dia nossa história e meu amor por ele desaparecessem.
Como se fosse possível, sua idiota! Gritei para a minha própria mente.
Abri a porta e cantei pneu. Eu precisava voltar para a casa.

Nick

Anna?
Chamei mentalmente, onde você foi?
Droga! Puta que me pariu, caralho.
Porque cargas da água eu ainda estou aqui parado assistindo a mulher da minha vida indo embora?
Quer dizer, ela aparecer do nada me deixou bem surpreso, mas o fato deu perguntar o que ela estava fazendo ali era bem idiota. Mais idiota ainda era eu assistindo ela ir embora e não fazer nada.
– Mas, que inferno!
Bati forte com o punho no chão e me levantei, escutei o carro dela cantar pneu. Corri para dentro de casa e peguei meu capacete e a porcaria da chave da moto, eu não podia deixar aquela mulher ir embora, não mesmo.
A casa, tudo aqui estava à espera dela. Eu a esperava.
Seguindo pela rua tentei avistar o carro dela, ou tentar alcançá-lo. O avistei na esquina seguinte dobrando em direção para que ia a rodovia estadual.
– Não, não Anna – acelerei – eu não vou te perder de novo.
Estava cansado da sensação de sempre ser derrubado toda vez que ela ia embora, estava exausto de não tê-la aqui. Eu lutaria por aquela mulher, mesmo que para isso tivesse que fazer uma loucura.


Você diz que o tempo longe faz seu coração anestesiar
Mas não posso ficar só para provar que você está errado
Veja até onde nós viemos
Não sabe que é o único?

Anna

Enquanto eu seguia para pegar a rodovia estadual, as lágrimas escorriam pelo meu rosto. Porque amar era tão difícil?
Qual foi o ponto da minha vida que deixei que Nicholas dominasse todo o meu coração? Talvez, amar fosse à única verdade ao qual você não conseguia explicar.
Aumentei o volume do som tentando cantarolar a música que vinha do rádio e me concentrar nas ruas, se eu não parasse de chorar eu causaria um acidente.
Virei à esquina para pode enfim entrar da rodovia, foi quando uma moto me cortou a frente fazendo eu frear loucamente.
– Mas, que merda! – gritei batendo a mão na direção enquanto tentava controlar as batidas do coração.
Desci do carro para ver quem era o maluco, eu sei que fui irresponsável, pois, poderia ser um assaltante, mas qual é, estávamos em Aurora.
– Qual o seu problema? – gesticulava com a mão enquanto o doido descia da moto e tirava o capacete.
– Você! – ele gritou. Parei de dar uma de louca quando ouvi aquela voz e o mirei.
– Você é louco Nicholas? – apontei o dedo na cara dele.
– Louca é você, viu como estava dirigindo? – ele se aproximou – você bebeu?
O vi se aproximar e me segurar pelos braços tentando cheirar minha boca.
– Me solta – o empurrei – eu não bebi.
– Você poderia ter se matado, Anna!
– Foda-se – virei às costas e comecei a andar de volta pro carro.
– Pode voltar aqui – senti sua mão me segurar pelo braço – eu não sai de casa que nem um maluco pra senhorita ir embora.
– Nick – sussurrei – por favor.
– Por favor, Anna – soltei-a devagar – me escuta.
Assenti, pronta para a facada final.
– Eu te amo – levantei meus olhos e lhe encarei – te amo tanto baixinha, tanto que chega a doer – suas mãos foram para nas minhas, segurando-as – eu quero você, do jeito que você é. Quero casa, filhos, uma vida com você.
– Nicholas – suspirei – e se um dia você acordar e ver que não quer isso? Que fez a escolha errada?
– Anna – ele se aproximou – o que eu preciso fazer para você entender que a única escolha minha é você? – seus olhos eram tão sinceros que eu era só emoção.
– Nick – quem se aproximou dessa vez foi eu – você tem certeza?
– Sim – a resposta foi rápida – deixa eu ser seu único.
– Você é.
Sem esperar o que ele falaria eu o beijei.
Colei meus lábios nos dele porque era isso que queria. Ele também, eu podia ver. Nick me ergueu do chão e me girou no ar.
– Eu te amo sua maluca!
– Eu também te amo seu ogro!
Enquanto voltávamos a nos beijar o rádio do meu carro começou a tocar “My Love Is A Like Star” da Demi Lovato. Rimos com tal feito, aquela era a minha música favorita, Nick nunca gostou dos meus gostos para o pop, e me zoava por isso.
My love's like a star yeah. You can't always see me. But you know that I'm always there…
Nick cantarolou o refrão enquanto dançávamos no meio da rua. Ri que ele sabia a letra da música.
Eu amava aquele homem, e Deus que me desse forças para aguentar tanto amor explodindo no meu peito.

FIM


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